A pandemia de COVID-19 trouxe mudanças significativas em todos os setores da economia, inclusive no mercado de TI. Com a necessidade de isolamento social, muitas empresas adotaram o trabalho remoto e, consequentemente, a realização de processos seletivos de forma virtual. Agora, com a vacinação em andamento, é preciso pensar em como adaptar os processos seletivos de TI ao cenário pós-pandemia no Brasil.
Uma das principais mudanças que devem ocorrer é o equilíbrio entre o presencial e o virtual nos processos seletivos. Antes da pandemia, as empresas costumavam realizar entrevistas presenciais, dinâmicas em grupo e testes técnicos em suas sedes ou em escritórios de recrutamento. Com o distanciamento social, esses processos foram adaptados para o ambiente virtual, mas agora é preciso encontrar um equilíbrio entre o presencial e o virtual para que a empresa possa avaliar o candidato de forma mais completa e precisa.
Uma solução pode ser a realização de entrevistas presenciais em locais estratégicos, como espaços de coworking ou escritórios de recrutamento, que ofereçam a segurança necessária para os candidatos e entrevistadores. Já as dinâmicas em grupo e os testes técnicos podem ser realizados virtualmente, o que permite a participação de candidatos de diferentes regiões do país.
Outra mudança importante é a valorização das soft skills, habilidades comportamentais dos candidatos. Com a adoção do trabalho remoto, a capacidade de se comunicar de forma clara e eficiente, trabalhar em equipe e ter resiliência se tornaram ainda mais importantes. Dessa forma, as empresas devem incluir avaliações de soft skills nos processos seletivos para identificar candidatos com o perfil adequado para o ambiente de trabalho atual.
Com a pandemia de COVID-19, muitas empresas tiveram que adaptar seus processos seletivos para o ambiente virtual. Agora, mesmo com a retomada gradual das atividades presenciais, algumas empresas optaram por manter práticas remotas em seus processos seletivos. Veja alguns exemplos:
IBM A IBM, gigante da tecnologia, adaptou seus processos seletivos para o ambiente virtual e, mesmo com a retomada gradual das atividades presenciais, optou por manter as entrevistas remotas como parte do processo seletivo. Além disso, a empresa também passou a utilizar plataformas de inteligência artificial para avaliar currículos e identificar candidatos com o perfil adequado para as vagas em aberto.
Stone Co. A Stone Co., empresa de tecnologia financeira, também adotou práticas remotas em seus processos seletivos durante a pandemia e optou por mantê-las após o fim das restrições. A empresa utiliza plataformas de vídeo e comunicação para realizar entrevistas e dinâmicas em grupo, permitindo a participação de candidatos de diferentes regiões do país.
Microsoft A Microsoft, empresa de tecnologia, também se adaptou ao ambiente virtual durante a pandemia e optou por manter práticas remotas em seus processos seletivos. A empresa utiliza plataformas de vídeo e comunicação para realizar entrevistas e dinâmicas em grupo, além de avaliar as soft skills dos candidatos para identificar aqueles com o perfil adequado para a empresa.
O Nubank, fintech brasileira, adaptou seus processos seletivos para o ambiente virtual durante a pandemia e optou por manter as entrevistas remotas como parte do processo seletivo. Além disso, a empresa também passou a utilizar ferramentas digitais para avaliar currículos e testar habilidades técnicas.
Por fim, é importante que as empresas utilizem ferramentas de tecnologia para otimizar os processos seletivos. As plataformas de vídeo e comunicação podem ser usadas para realizar entrevistas virtuais e dinâmicas em grupo.
Em resumo, a adaptação dos processos seletivos de TI ao cenário pós-pandemia no Brasil deve contemplar a realização de entrevistas presenciais em locais seguros, a valorização das soft skills dos candidatos e o uso de tecnologias para otimizar os processos. Com essas mudanças, as empresas poderão selecionar os melhores talentos para sua equipe, independentemente da localização geográfica dos candidatos, e se preparar para um mercado de trabalho cada vez mais digital.